terça-feira, 31 de julho de 2012

Encontro Vocacional do Caminho Neocatecumenal - Brasília 2012


A Arquidiocese de Brasília acolheu no último domingo (29), 17 mil pessoas durante o encontro vocacional dos jovens do Caminho Neocatecumenal no Brasil. O evento, que foi presidido pelo arcebispo Dom Sergio da Rocha no Parque Ecológico Dom Bosco (Lago Sul), contou com a presença maciça de jovens vindos de 19 estados do país.

O encontro começou por volta das 14h30min, com a apresentação dos bispos participantes. Estavam presentes Dom Pedro Luiz Stringhini (bispo de Franca-SP), Dom Valério Breda (Penedo-AL) e Monsenhor Piergiorgio Bertoldi (conselheiro do Núncio Apostólico no Brasil).

Desde o sábado, durante todo o dia, os jovens evangelizaram pelas ruas e praças das principais cidades do DF, e à noite celebraram a Eucaristia nas paróquias onde forem acolhidos.
No domingo de manhã, os peregrinos rezaram as laudes com a comunidade paroquial e, em seguida, partiram para a Ermida Dom Bosco para o encontro vocacional.

O Pe. José Folqué, acompanhado de Maria del Pilar de la Plaza e Raúl Viana, a equipe responsável do Caminho Neocatecumenal no Brasil, leu uma carta enviada por Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro e anfitrião da JMJ 2013, na qual encorajava os jovens a preparar-se para este grande acontecimento.
Além da equipe, participaram do evento o Pe. Sávio Ribeiro, assessor do Setor Juventude da CNBB, e os seminaristas e presbíteros formadores dos seminários missionários diocesanos ‘Redemptoris Mater’ de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Asunción (Paraguai).
A assembleia teve início com a celebração da palavra. Para encorajar os jovens à vida cristã, o Pe. José leu o testemunho da jovem espanhola Marta Obregón (1969-1992), em processo de beatificação pela santidade ao defender a sua virgindade perante as agressões recebidas. Depois do querigma baseado na Segunda Carta aos Coríntios (5, 14-6,2) e da exortação do Pe. José, foi proclamado o trecho da ressurreição de Jesus segundo o Evangelho de Mateus (28, 1-10).
Dom Sergio da Rocha, se dirigiu aos jovens dizendo que "o anúncio da salvação brota da nossa participação na ressurreição de Cristo e na sua vitória sobre a morte". Pensando no chamado vocacional, ele sublinhou que "todo encontro pessoal com Cristo nos leva a viver a vida em Cristo através da comunidade, da Igreja, dizendo sim ao chamado que Jesus nos faz nas diversas vocações da vida em comunhão". Nesse sentido, "toda vocação na Igreja não se esgota na comunidade, ainda que se alimente dentro dela, mas a vocação está aberta à missão no mundo".

Neste encontro vocacional do Caminho Neocatecumenal do Brasil, que foi também uma preparação para a JMJ do Rio de Janeiro, 300 rapazes foram chamados por Cristo ao presbiterado e 200 moças para a vida religiosa.


No Brasil, o Caminho Neocatecumenal está presente em 72 dioceses com 1.500 comunidades espalhadas em quase todos os estados contando com aproximadamente 50 mil fieis. A vida cristã em pequenas comunidades, própria da iniciação cristã neocatecumenal, tem produzido numerosos frutos para o bem da Igreja, dentre eles os seminários Redemptoris Mater, além de numerosas vocações à vida contemplativa e à formação de muitas famílias abertas à vida, que auxiliam à edificação da Igreja e o florescimento de novas vocações.

Fonte: CNBB

quarta-feira, 25 de julho de 2012

São Tiago maior

Ó São Tiago, vos trazemos um canto alegre de louvor. 
Da simples arte de pescar, Jesus aos cimos vos levou. 

Ao seu chamado obedecendo, com vosso irmão tudo deixastes 
e do seu Nome e do seu Verbo, ardente arauto vos tornastes. 

Ó testemunha fulgurante da mão direita do Senhor, 
vedes no monte a glória eterna, no horto vedes a sua dor. 


E quando a taça do martírio chamou por vós, pronto atendestes, 
como primeiro entre os apóstolos pelo Senhor dela bebestes. 

Fiel discípulo de Cristo, da luz do céu semeador, 
iluminai os corações pela esperança, fé e amor. 

Dai-nos seguir com prontidão a Jesus Cristo e seus preceitos, 
para podermos, junto a vós, cantar-lhe o hino dos eleitos.

Tiago nasceu doze anos antes de Cristo, viveu mais anos do que ele e passou para a eternidade junto a seu Mestre. Tiago, o Maior, nasceu na Galiléia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as Sagradas Escrituras. Era, portanto, irmão de João Evangelista, os "Filhos do Trovão", como os chamara Jesus. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, além de figurar entre os prediletos de Jesus, juntamente com Pedro e André. É chamado de "maior" por causa do apóstolo homônimo, Tiago, filho de Alfeu, conhecido como "menor". 

Nas várias passagens bíblicas, podemos perceber que Jesus possuía apóstolos escolhidos para testemunharem acontecimentos especiais na vida do Redentor. Um era Tiago, o Maior, que constatamos ao seu lado na cura da sogra de Pedro, na ressurreição da filha de Jairo, na transfiguração do Senhor e na sua agonia no horto das Oliveiras. 

Consta que, depois da ressurreição de Cristo, Tiago rumou para a Espanha, percorrendo-a de norte a sul, fazendo sua evangelização, sendo por isso declarado seu padroeiro. Mais tarde, voltou a Jerusalém, onde converteu centenas de pessoas, até mesmo dois mágicos que causavam confusão entre o povo com suas artes diabólicas. Até que um dia lhe prepararam uma cilada, fazendo explodir um motim como se fosse ele o culpado. Assim, foi preso e acusado de causar sublevação entre o povo. A pena para esse crime era a morte. 

O juiz foi o cruel rei Herodes Antipas, um terrível e incansável perseguidor dos cristãos. Ele lhe impôs logo a pena máxima, ordenando que fosse flagelado e depois decapitado. A sentença foi executada durante as festas pascais no ano 42. Assim, Tiago, o Maior, tornou-se o primeiro dos apóstolos a derramar seu sangue pela fé em Jesus Cristo. 

No século VIII, quando a Palestina caiu em poder dos muçulmanos, um grupo de espanhóis trouxe o esquife onde repousavam os restos de são Tiago, o Maior, à cidade espanhola de Iria. Segundo uma antiga tradição da cidade, no século IX o bispo de lá teria visto uma grande estrela iluminando um campo, onde foi encontrado o túmulo contendo o esquife do apóstolo padroeiro. E a Espanha, que nesta ocasião lutava contra a invasão dos bárbaros muçulmanos, conseguiu vencê-los e expulsá-los com a sua ajuda invisível. 

Mais tarde, naquele local, o rei Afonso II mandou construir uma igreja e um mosteiro, dedicados a são Tiago, o Maior, com isso a cidade de Iria passou a chamar-se Santiago de Compostela, ou seja, do campo da estrela. Desde aquele tempo até hoje, o santuário de Santiago de Compostela é um dos mais procurados pelos peregrinos do mundo inteiro, que fazem o trajeto a pé. 

Essa rota, conhecida como "caminho de Santiago de Compostela", foi feita também pelo papa João Paulo II em 1989. Acompanhado por milhares de jovens do mundo inteiro, foi venerar as relíquias do apóstolo são Tiago, o Maior, depositadas na magnífica catedral das seis naves, concluída em 1122.


Oração 

Deus eterno e todo-poderoso, que pelo sangue de São Tiago consagrastes as primícias dos trabalhos dos Apóstolos, concedei que a vossa Igreja seja confirmada pelo seu testemunho e sustentada pela sua proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.


Fonte:

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O verdadeiro amigo e O inimigo de Deus

O verdadeiro amigo

"O nosso termômetro espiritual da caridade é proporcional as correções fraternas que concedemos", ressalta Padre Demétrio.
http://www.webtvcn.com/canal/phn_2012/verdadeiro_amigo


- Senhor, se estou cumprindo Tuas Ordens, por que tenho tantas dificuldades no caminho? 
Deus respondeu: Teresa, não sabes que é assim que trato os meus amigos?
- Ah, Senhor, então é por isto que tens tão poucos amigos!
(Diálogo de Santa Teresa d'Ávilla com Deus)


O inimigo de Deus

"Para amar é preciso abraçar a cruz", afirma Padre Paulo Ricardo.
http://www.webtvcn.com/canal/phn_2012/o_inimigo de deus



"Ó meu Senhor, como sois o amigo verdadeiro; és poderoso, quando quereis podeis, e nunca deixais de querer quem Vos quer!
Louvem-Vos todas as coisas, Senhor do mundo! Feliz de quem puder percorrer todo o universo para dizer quão fiel sois a Vossos amigos!
Todas as coisas faltam; Vós, Senhor de todas elas, nunca faltais. Pouco deixar quem vos ama.
Ó Senhor meu! Com que delicadeza, polidez e sabor sabeis tratá-los! Feliz quem tiver se dedicado a amar somente a Vós!
Parece, Senhor, que provais com rigor quem Vos ama, para que no extremo do sofrimento possa entender o maior extremo do Vosso amor."
(Vida 25, 17 - Santa Teresa d'Ávilla)



Seduziste-me senhor, E eu meu deixei seduzir
Tua força é bem maior do que eu... vença-me!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Escapulário de Nossa Senhora do Carmo


Quem não o trará consigo como penhor de salvação eterna e proteção nos perigos, se Deus o concedeu ao mundo para honrar Sua Mãe e ajudar a salvar e proteger os seus filhos justos e pecadores? 


Foi em 16 de julho de 1251 que Nossa Senhora, aparecendo a São Simão Stock, superior geral dos Carmelitas, lho entregou dizendo: "Recebe meu filho, este Escapulário da tua Ordem, como sinal distintivo da minha confraria e selo do privilégio que obtive para ti e para todos os Carmelitas. O que com ele morrer, não padecerá o fogo eterno. Este é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos e prenda de paz e de aliança eternas". 

Setenta anos mais tarde, aparece a Virgem ao Papa João XXII, confirma esta promessa e acrescenta outra, chamada a do privilégio sabatino, em que, mediante determinadas condições, a alma do confrade Carmelita será livre do Purgatório se lá estiver, no sábado a seguir à sua morte. Os Soberanos Pontífices consideram como pertencentes à Ordem do Carmo, todos os que recebem o seu escapulário. Para que todos possam usufruir das graças inerentes ao Escapulário, Sua Santidade, o Papa PIO X, em 16 de Dezembro de 1910, concedeu que o Escapulário, ema vez imposto, pudesse ser substituído por uma medalha que tenha dum lado Nossa Senhora sob qualquer invocação (Carmo, Dores, Conceição, Fátima, etc.) e do outro lado, o Coração de Jesus, e benzida com o simples sinal da cruz, na intenção de substituir este Escapulário. 

Em 28 de Janeiro de 1964, o Papa Paulo VI concedeu ainda que todos os Sacerdotes pudessem impor o Escapulário e substitui-lo pela respectiva medalha, pois até aí era um privilégio dos Padres Carmelitas e de outros Sacerdotes que o pedissem à Santa Sé, e nisto se mostra o desejo da Santa Igreja de que todos o tragam. 

CONDIÇÕES

· Para a 1ª graça (ser livre do fogo do Inferno, a mais importante de todas): 

Ter recebido este Escapulário imposto pelo Sacerdote e trazê-lo, ou a medalha que o substitui. Morrer com ele ou com a medalha, o que significa que se saiu deste mundo em estado de graça santificante. 

· Para a 2ª graça (isto é, o privilégio sabatino: ser liberto do Purgatório no primeiro sábado, depois da morte, se para lá se foi): 

Além das condições para a primeira graça, que é a mais importante, guardar ainda a castidade própria de cada estado, que aliás, já obrigatória para todos por mandamento divino; rezar, sabendo ler, todos os dias, o pequeno Ofício de Nossa Senhora, ou, não sabendo, abster-se de comida de carne nas quartas-feiras e sábados. 

Estas obrigações podem ser comutadas (a reza do Ofício e da abstinência de comida de carne) por um Sacerdote, o que impôs o Escapulário ou o Confessor, por outra obra pia, por exemplo: a reza de 7 (sete) Pai-Nossos, 7 Ave Marias e 7 (sete) Glórias, ou pela reza do Terço ou por outra mais fácil. 

Quem reza o Terço todos os dias, esse vale sem ser preciso mais nada, podendo aplicá-lo por todas as intenções de costume. O Sacerdote, que reza o Ofício divino, também já cumpre sem ser preciso outra comutação. Aos homens e às crianças, que normalmente rezam menos que as mulheres, pode-se comutar por 3 Aves Marias, rezadas diariamente. Assim aconselha o Santo Padre Cruz, que foi um grande Apóstolo do Escapulário. 

QUEM O PODE RECEBER?


Todos os Católicos que o peçam, o podem receber, imposto por um Sacerdote. Podem-no receber ainda as crianças batizadas, mesmo inconscientes e os doentes destituídos dos sentidos, pois, parte-se do princípio que, se conhecessem o seu valor, o quereriam receber. 
É ótimo o costume de o por logo no dia do Batismo. 


O Escapulário é de tecido de lã de cor castanha ou preta, mas o mais comum é o de cor castanha. O Escapulário, uma vez benzido, não precisa de nova bênção quando se substitui por outro; a medalha sim, precisa de nova bênção. 

O valor do Escapulário está no tecido de lã com a bênção própria e não nas imagens que costuma ter. Pode ser lavado, podem-se mudar os cordões, pode ser revestido de plástico para não sujar, etc. Devemos andar sempre com ele ou com a medalha, e sobretudo, tê-lo à hora da morte. Nunca o deixemos, mesmo ao tomar o banho. Quem o recebeu e deixou de traze-lo consigo, basta que comece de novo a usá-lo, ou à medalha, sem precisar de nova imposição. 

Sua Santidade Pio X concedeu que os militares em campanha possam impor a si próprios o Escapulário ou a medalha, uma vez benzidos pelo Sacerdote, e que tendo acabado a sua missão, continuem a usufruir de todas as graças e privilégios a ele inerentes, sem o terem de receber de novo. 

Certamente que o Escapulário não dispensa dos Sacramentos, que são os meios instituídos por Nosso Senhor como via normal para nos santificar, nem dispensa das práticas das virtudes. Não coloca no Céu as almas em pecado mortal, mas ajuda a bem receber os Sacramentos e à conversão da alma e a perseverar no bem. Ajuda a sair do estado de pecado mortal, onde houver um mínimo de boa vontade. 

O Escapulário do Carmo é um dom misericordioso do Céu, obtido por intercessão da Mãe da Misericórdia, já que os justos e os pecadores custaram o Sangue de Jesus e as Lágrimas e Dores de Maria Santíssima. 

ALGUNS EXEMPLOS
· Proteção nos perigos - Há alguns anos, 3 (três) mocinhas foram passar uma tarde n a praia da Costa de Caparica ( Portugal) . Era num tempo em que as roupas de banho e as praias não tinham descido à degradação dos tempos atuais. Todas tinham o Escapulário do Carmo e nenhuma sabia nadar. Só uma persistiu em o levar, as outras, por respeito humano, tiraram-no. 

Brincavam alegres à beira da água, quando uma onda perdida sobreveio inesperadamente e as levou. O povo acorreu em grande gritaria. Surge outra onda que deposita na praia uma delas, precisamente a que levava o Escapulário e se salvou. As outras duas pereceram. Os seus corpos foram encontrados já em estado de putrefação depois de três dias, junto ao Cabo de Espichel. 

· Proteção contra o demônio - Assisti um dia aos exorcismos feitos por um Sacerdote sobre um rapaz possesso do demônio. O diabo foi obrigado a confessar que se aquele rapaz tivesse recebido antes o Escapulário, não poderia ter entrado nele. 

· Livra do Inferno - Fui chamado para dar os últimos Sacramentos a um homem que tinha alta patente na Maçonaria. Dissera a um amigo meu: "Quem me dera ver-me livre da Maçonaria". 

Rezava todos os dias com os netos. Tinha recebido o Escapulário em pequeno, pois fora aluno dos Padres Jesuítas, que o impunham sempre. Cheguei, dei-lhe os Sacramentos e impus-lhe o Escapulário, pois não o trazia consigo. Começou aos urros como um leão preso na jaula e a cama rangia fortemente. Depois, tudo acalmou. Não duvido moralmente da salvação eterna desta alma. 

A um outro doente, com fama de muita virtude e a quem visitei, pus-lhe o Escapul ário. Pediu-me logo para se confessar. Tinha passado a vida cometendo sacrilégios, pois tinha vergonha de confessar os seus desmandos sexuais. Morreu santamente, louvando cheio de alegria a Misericórdia Divina. 

E tantos e tantos são os prodígios que teria para contar! Ah! Recebamos todos o Escapulário do Carmo, porque ele é dádiva misericordiosa de Maria, obtida do seu Filho Jesus! O Escapulário, o Terço e a Devoção ao Coração Imaculado de Maria fazem parte da Mensagem de Fátima. Tantos Papas e tantos Santos têm falado dele, que será tristeza, para não se dizer loucura, não lhe ter apreço. Leão XIII beijava-o repetidas vezes na agonia. Pio XII trazia-o desde a infância, e queria que todos o soubessem. João XXIII e Paulo VI consideram-no como grande graça concedida ao mundo - P.O.J.R. 


IMPOSIÇÃO DO ESCAPULÁRIO POR UM SACERDOTE
- Senhor Jesus Cristo, Salvador dos homens, † abençoai este hábito de Nossa Senhora de Carmo, que, como sinal de Consagração a Maria, vai ser imposto ao vosso servo, para que pela intercessão de Maria Santíssima, possa alcançar maior plenitude de graça. 

(Asperge o Escapulário com água benta) 

IMPOSIÇÃO: - Recebe este santo hábito para que, trazendo-o com devoção, te defenda do mal, e te conduza à vida eterna. - Amém. 

(Coloca-o ao pescoço de cada pessoa) 

- Participas desde este momento de todos os bens espirituais, de que gozam os religiosos do Carmo, em Nome do Pai † e do Filho e do Espírito Santo. 
- Amém. 

- O Senhor que se dignou admitir-te entre os confrades do Carmo, † te abençoe; e mediante este sinal de Consagração, te faça forte na luta desta vida, e te conduza à felicidade eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. 
- Amém. 

(Asperge o Confrade com água benta) 

[Com Aprovação Eclesiástica]



Fonte:


Leia mais em Nossa Senhora do Carmo

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus


Amábile Lúcia Visintainer nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vigolo Vattaro, província de Trento, no norte da Itália. Foi a segunda filha do casal Napoleão e Anna, que eram ótimos cristãos, mas muito pobres. 

Nessa época, começava a emigração dos italianos, movida pela doença e carestia que assolava a região. Foi o caso da família de Amábile, que em setembro de 1875 escolheu o Brasil e o local onde muitos outros trentinos já haviam se estabelecido no estado de Santa Catarina, em Nova Trento, na pequena localidade de Vigolo. 

Assim que chegou, Amábile conheceu Virgínia Rosa Nicolodi e tornaram-se grandes amigas. As duas se confessam apaixonadas pelo Senhor Jesus e não era raro encontrá-las, juntas, rezando fervorosamente. Fizeram a primeira comunhão no mesmo dia, quando Amábile já tinha completado doze anos de idade. 

Logo em seguida, o padre Servanzi a iniciou no apostolado paroquial, encarregando-a da catequese das crianças, da assistência aos doentes e da limpeza da capela de seu vilarejo, Vigolo, dedicada a são Jorge. Mas mal sabia o padre que estaria confirmando a vocação da jovem Amábile para o serviço do Senhor. 

Amábile incluía, sempre, Virgínia nas atividades para ampliar o campo de ação. Dedicava-se de corpo e alma à caridade, servia consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandonados, os doentes e as crianças. As obras já eram reconhecidas e notadas por todos, embora não soubesse que já se consagrava a Deus. 

Com a permissão de seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão, próximo à capela, para lá rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha quem lhe cuidasse. Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou com Amábile e Virgínia atuando como enfermeiras. 

Essa também foi a primeira congregação religiosa feminina fundada em solo brasileiro, tendo sido aprovada pelo bispo de Curitiba, em agosto 1895. Quatro meses depois, Amábile, Virgínia e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina. 

A santidade e a vida apostólica de madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também na pequena indústria da seda para poderem sobreviver. 

Em 1903, com o reconhecimento de sua obra, madre Paulina foi convidada a transferir-se para São Paulo. Fixando-se junto a uma capela no bairro do Ipiranga, iniciou a obra da "Sagrada Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da escravatura, ocorrida em 1888. Em 1918, madre Paulina foi chamada à Casa-geral, em São Paulo, com o reconhecimento de suas virtudes, para servir de exemplo às jovens vocações da sua congregação. Nesse período, destacou-se pela oração constante e pela caridosa e contínua assistência às irmãzinhas doentes. 

Em 1938, acometida pelo diabetes, iniciava um período de grande sofrimento, iniciando com a amputação do braço direito, até a cegueira total. Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação, em São Paulo. 

Ela foi beatificada pelo papa João Paulo II em 1991, quando o papa visitou, oficialmente, o Brasil. Depois, o mesmo pontífice canonizou-a em 2002, tornando-se, assim, a primeira santa do Brasil.


Fonte:

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Exame de Consciência para Confissão



Acredito num Salvador que me ama, que perdoa os meus pecados e que me dá a graça de me tornar santo. Jesus Cristo, através do ministério dos Seus sacerdotes, faz ambas as coisas no Sacramento da Penitência.

"A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, também eu vos envio. Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos".  (São João 20, 21-23)

"Então, sim, poderemos discutir, diz Iahweh: Mesmo que os vossos pecados sejam como escarlate, tornar-se-ão alvos como a neve; ainda que sejam vermelhos como carmesim tornar-se-ão como a lã." (Isaías 1, 18)

"Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia é que eu quero, e não sacrifício. Com efeito, eu não vim chamar justos, mas pecadores". (Mateus 9, 13)

"Os homens receberam de Deus um poder que não foi dado aos anjos nem aos arcanjos. Nunca foi dito aos espíritos celestes, ‘O que ligardes e desligardes na terra será ligado e desligado no céu’. Os príncipes deste mundo só podem ligar e desligar o corpo. O poder do sacerdote vai mais além; alcança a alma, e exerce-se não só em baptizar, mas ainda mais em perdoar os pecados. Não coremos, pois, ao confessar as nossas faltas. Quem se envergonhar de revelar os seus pecados a um homem, e não os confessar, será envergonhado no Dia do Juízo na presença de todo o Universo." (S. João Crisóstomo, Tratado sobre os Sacerdotes, Liv. 3)


        Oração para antes da Confissão: Senhor, iluminai-me para me ver a mim próprio tal como Vós me vedes, e dai-me a graça de me arrepender verdadeira e efectivamente dos meus pecados. O Virgem Santíssima, ajudai-me a fazer uma boa confissão.

        Como se Confessar: Antes de mais, examine bem a sua consciência. Em seguida, diga ao sacerdote que pecados específicos cometeu, e, com a maior exactidão possível, quantas vezes os cometeu desde a sua última boa confissão. Só é obrigado a confessar os pecados mortais, visto que pode obter o perdão dos seus pecados veniais através de sacrifícios e actos de caridade. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial, mencione ao confessor a sua dúvida. Recorde-se, também, que a confissão dos pecados veniais ajuda muito a evitar o pecado e a avançar na direcção do Céu.

Condições necessárias para um pecado ser mortal:
  1. Matéria séria
  2. Reflexão suficiente
  3. Pleno consentimento da vontade
Considerações preliminares:
  1. Alguma vez deixei de confessar um pecado grave, ou conscientement disfarcei ou escondi um tal pecado?
    Nota: Esconder deliberadamente um pecado mortal invalida a confissão, e é igualmente pecado mortal. Lembre-se que a confissão é privada e sujeita ao Sigilo da Confissão, o que quer dizer que é pecado mortal um sacerdote revelar a quem quer que seja a matéria de uma confissão.
  2. Alguma vez fui irreverente para com este Sacramento, não examinando a minha consciência com o devido cuidado?
  3. Alguma vez deixei de cumprir a penitência que o sacerdote me impôs?
  4. Tenho quaisquer hábitos de pecado grave que deva confessar logo no início (por exemplo, impureza, alcoolismo, etc.)?
Primeiro Mandamento: Eu sou o Senhor teu Deus, Não terás deuses estranhos perante Mim (incluindo pecados contra a Fé, Esperança e Caridade).
  1. Descuidei o conhecimento da minha fé, tal como o Catecismo a ensina, tal como o Credo dos Apóstolos, os Dez Mandamentos, os Sete Sacramentos, o Pai Nosso, etc?
  2. Alguma vez duvidei deliberadamente de algum ensinamento da Igreja, ou o neguei?
  3. Tomei parte num acto de culto não católico?
  4. Sou membro de alguma organização religiosa não católica, de alguma sociedade secreta ou de um grupo anti-católico?
  5. Alguma vez li, com consciência do que fazia, alguma literatura herética, blasfema ou anti-católica?
  6. Pratiquei alguma superstição (tal como horóscopos, adivinhação, tábua Ouija, etc.)?
  7. Omiti algum dever ou prática religiosa por respeitos humanos?
  8. Recomendo-me a Deus diàriamente?
  9. Tenho rezado fielmente as minhas orações diárias?
  10. Abusei os Sacramentos de alguma maneira? Recebi-os com irreverência, como, por exemplo, a Comunhão na Mão sem obedecer aos princípios e às sete regras promulgadas por Paulo VI como sendo obrigatórias neste caso?
  11. Trocei de Deus, de Nossa Senhora, dos Santos, da Igreja, dos Sacramentos, ou de quaisquer coisas santas?
  12. Fui culpado de grande irreverência na igreja, como, por exemplo, em conversas, comportamento ou modo como estava vestido?
  13. Fui indiferente quanto à minha Fé Católica — acreditando que uma pessoa pode salvar-se em qualquer religião, ou que todas as religiões são iguais?
  14. Presumi em qualquer altura que tinha garantida a misericórdia de Deus?
  15. Desesperei da misericórdia de Deus?
  16. Detestei a Deus?
  17. Dei demasiada importância a alguma criatura, actividade, objecto ou opinião?
Segundo Mandamento: Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão.
  1. Jurei pelo nome de Deus falsamente, impensadamente, ou em assuntos triviais e sem importância?
  2. Murmurei ou queixei-me contra Deus (blasfêmia)?
  3. Amaldiçoei-me a mim próprio, ou a outra pessoa ou criatura?
  4. Provoquei alguém à ira, para o fazer praguejar ou blasfemar a Deus?
  5. Quebrei uma promessa feita a Deus?
Terceiro Mandamento: Recorda-te de santificar o Dia de Sábado.
  1. Faltei à Missa nos Domingos ou Festas de guarda?
  2. Cheguei atrasado à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saí mais cedo por minha culpa?
  3. Fiz com que outras pessoas faltassem à Missa nos Domingos e Dias Santos de guarda, ou saíssem mais cedo, ou chegassem atrasados à Missa?
  4. Estive distraído propositadamente durante a Missa?
  5. Fiz ou mandei fazer trabalho servil desnecessário num Domingo ou Festa de guarda?
  6. Comprei ou vendi coisas sem necessidade nos Domingos e Dias Santos de guarda?
Quarto Mandamento: Honra o teu pai e a tua mãe.
  1. Desobedeci aos meus pais, faltei-lhes ao respeito, descuidei-me em ajudá-los nas suas necessidades ou na compilação do seu testamento, ou recusei-me a fazê-lo?
  2. Mostrei irreverência em relação a pessoas em posições de autoridade?
  3. Insultei ou disse mal de sacerdotes ou de outras pessoas consagradas a Deus?
  4. Tive menos reverência para com pessoas de idade?
  5. Tratei mal a minha esposa ou os meus filhos?
  6. Foi desobediente ao meu marido, ou faltei-lhe ao respeito?
  7. Sobre os meus filhos:

Descuidei as suas necessidades materiais? 
Não tratei de os fazer baptizar cedo? *(Veja-se em baixo.)
Descuidei a sua educação religiosa correcta? 
Permiti que eles descuidassem os seus deveres religiosos? 
Consenti que se encontrassem ou namorassem sem haver hipótese de se celebrar o matrimónio num futuro próximo? (Santo Afonso propõe um ano, no máximo).
Deixei de vigiar as companhias com quem andam? 
Deixei de os disciplinar quando necessitassem de tal?
Dei-lhes mau exemplo? 
Escandalizei-os, discutindo com o meu cônjuge em frente deles?
Escandalizei-os ao dizer imprecações e obscenidades à sua frente?
Guardei modéstia na minha casa? 
Permiti-lhes que usassem roupa imodesta (mini-saias; calças justas, vestidos ou camisolas justos; blusas transparentes; calções muito curtos; fatos de banho reveladores; etc.)? †
Neguei-lhes a liberdade de casar ou seguir uma vocação religiosa?

* As crianças devem ser baptizadas o mais cedo possível. Além das prescrições diocesanas particulares, parece ser a opinião geral . . . que uma criança deve ser baptizada cerca de uma semana ou dez dias a seguir ao nascimento. Muitos católicos atrasam o baptismo por quinze dias ou um pouco mais. A ideia de administrar o Baptismo nos três dias que se seguem ao parto é demasiado estrita. Santo Afonso, seguindo a opinião geral, pensava que um atraso não justificado de mais de dez ou onze dias a seguir ao parto seria um pecado grave. Segundo o costume moderno, que é conhecido e não corrigido pelos Ordinários locais, um atraso de mais de um mês sem motivo seria um pecado grave. Se não houve perigo aparente para a criança, os pais que atrasem o baptismo por três semanas, pouco mais ou menos, não podem ser acusadas de pecado grave, mas a prática de baptizar o recém-nascido na semana ou dez dias que se seguem ao parto deve recomendar-se firmemente; e, de facto, pode mesmo recomendar-se um período ainda mais curto. — H. Davis S.J., Moral and Pastoral Theology, Vol. III, pg. 65, Sheed and Ward, New York, 1935
†Peça o folheto MODÉSTIA NO VESTUÁRIO

Quinto Mandamento: Não matarás.
  1. Procurei, desejei ou apressei a morte ou o ferimento de alguém?
  2. Alimentei ódio para com alguém?
  3. Oprimi alguém?
  4. Desejei vingar-me?
  5. Provoquei a inimizade entre outras pessoas?
  6. Discuti ou lutei com alguém?
  7. Desejei mal a alguém?
  8. Quis ferir ou maltratar alguém, ou tentei fazê-lo?
  9. Recuso-me a falar com alguém, ou ressentimento de alguém?
  10. Regozijei-me com a desgraça alheia?
  11. Tive ciúmes ou inveja de alguém?
  12. Fiz ou tentei fazer um aborto, ou aconselhei alguém a que o fizesse?
  13. Mutilei o meu corpo desnecessàriamente de alguma maneira?
  14. Consenti em pensamentos de suicídio, desejei suicidar-me ou tentar suicidar-me?
  15. Embriaguei-me ou usei drogas ilícitas?
  16. Comi demais, ou não como o suficiente por descuido (isto é, alimentos nutritivos)?
  17. Deixei de corrigir alguém dentro das normas da caridade?
  18. Causei dano à alma de alguém, especialmente crianças, dando escândalo através de mau exemplo?
  19. Fiz mal à minha alma, expondo-a intencionalmente e sem necessidade a tentações, como maus programas de TV, música reprovável, praias, etc.?
Sexto e Nono Mandamentos: Não cometerás adultério. Não cobiçarás a mulher do próximo.
  1. Neguei ao meu cônjuge os seus direitos matrimoniais?
  2. Pratiquei o controlo de natalidade (com pílulas, dispositivos, interrupção)?
  3. Abusei dos meus direitos matrimoniais de algum outro modo?
  4. Cometi adultério ou fornicação (sexo pré-marital)?
  5. Cometi algum pecado impuro contra a natureza (homosexualidade ou lesbianismo, etc.)?
  6. Toquei ou abracei outra pessoa de forma impura?
  7. Troquei beijos prolongados ou apaixonados?
  8. Pratiquei a troca prolongada de carícias?
  9. Pequei impuramente contra mim próprio (masturbação)?
  10. Consenti em pensamentos impuros, ou tive prazer neles?
  11. Consenti em desejos impuros para com alguém, ou desejei conscientemente ver ou fazer alguma coisa impura?
  12. Entreguei-me conscientemente a prazeres sexuais, completos ou incompletos?
  13. Fui ocasião de pecado para os outros, por usar roupa justa, reveladora ou imodesta?
  14. Fiz alguma coisa, deliberadamente ou por descuido, que provocasse pensamentos ou desejos impuros noutra pessoa?
  15. Li livros indecentes ou vi figuras obscenas?
  16. Vi filmes ou programas de televisão sugestivos, ou pornografia na Internet, ou permiti que os meus filhos os vissem?
  17. Usei linguagem indecente ou contei histórias indecentes?
  18. Ouvi tais histórias de boa vontade?
  19. Gabei-me dos meus pecados, ou deleitei-me em recordar pecados antigos?
  20. Estive com companhias indecentes?
  21. Consenti em olhares impuros?
  22. Deixei de controlar a minha imaginação?
  23. Rezei imediatamente, para afastar maus pensamentos e tentações?
  24. Evitei a preguiça, a gula, a ociosidade, e as ocasiões de impureza?
  25. Fui a bailes imodestos ou peças de teatro indecentes?
  26. Fiquei sozinho sem necessidade na companhia de alguém do sexo oposto?
Note bem: Não tenha receio de confessar ao sacerdote qualquer pecado impuro que tenha cometido. Não esconda ou tente disfarçá-lo. O sacerdote está ali para o ajudar e perdoar. Nada do que possa dizer o escandalizará; por isso, não tenha medo, por mais envergonhado que esteja.
Sétimo e Décimo Mandamentos: Não roubarás. Não cobiçarás os bens do teu próximo.
  1. Roubei alguma coisa? O quê, ou quanto?
  2. Danifiquei a propriedade de outrem?
  3. Deixei estragar, por negligência, a propriedade de outrem?
  4. Fui negligente na guarda do dinheiro ou bens de outrem?
  5. Fiz batota ou defraudei alguém?
  6. Joguei em excesso?
  7. Recusei-me a pagar alguma dívida, ou descuidei-me no seu pagamento?
  8. Adquiri alguma coisa que sabia ter sido roubada?
  9. Deixei de restituir alguma coisa emprestada?
  10. Lesei o meu patrão, não trabalhando como se esperava de mim?
  11. Fui desonesto com o salário dos meus empregados?
  12. Recusei-me a ajudar alguém que precisasse urgentemente de ajuda, ou descuidei-me a fazê-lo?
  13. Deixei de restituir o que roubei, ou obtive por embusted ou fraude? (Pergunte ao sacerdote como poderá fazer a restituição, ou seja, devolver ao legítimo dono o que lhe tirou).
  14. Tive inveja de alguém, por ter algo que eu não tenho?
  15. Invejei os bens de alguém?
  16. Tenho sido avarento?
  17. Tenho sido cúpido e invejoso, dando demasiada importância aos bens e confortos materiais? O meu coração inclina-se para as posses terrenas ou para os verdadeiros tesouros do Céu?
Oitavo Mandamento: Não levantarás falsos testemunhos contra o teu próximo.
  1. Menti a respeito de alguém (calúnia)?
  2. As minhas mentiras causaram a alguém danos materiais ou espirituais?
  3. Fiz julgamentos temerários a respeito de alguém (isto é, acreditei firmemente, sem provas suficientes, que eram culpados de algum defeito moral ou crime)?
  4. Atingi o bom nome de alguém, revelando faltas autênticas mas ocultas (maledicência)?
  5. Revelei os pecados de outra pessoa?
  6. Fui culpado de fazer intrigas (isto é, de contar alguma coisa desfavorável que alguém disse de outra pessoa, para criar inimizade entre eles)?
  7. Dei crédito ou apoio à divulgação de escândalos sobre o meu próximo?
  8. Jurei falso ou assinei documentos falsos?
  9. Sou crítico ou negativo sem necessidade ou falto à caridade nas minhas conversas?
  10. Lisonjeei outras pessoas?
As obras de Misericórdia espirituais e corporais
Descuidei-me no cumprimento das obras seguintes, quando as circunstâncias mo pediam?

As sete obras de Misericórdia espirituais
1. Dar bom conselho aos que pecam. 2. Ensinar os ignorantes. 3. Aconselhar os que duvidam. 4. Consolar os tristes. 5. Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo. 6. Perdoar as injúrias por amor de Deus. 7. Rogar a Deus pelos vivos e pelos defuntos.

As sete obras de Misericórdia corporais
1. Dar de comer a quem tem fome. 2. Dar de beber a quem tem sede. 3. Vestir os nus. 4. Visitar e resgatar os cativos. 5. Dar pousada aos peregrinos. 6. Visitar os doentes. 7. Enterrar os mortos.
Lembre-se que a nossa Santa Fé Católica nos ensina que ... assim como o corpo sem o espírito está morto, também a fé sem obras está morta (Tiago 2: 26).

Os sete pecados mortais e as virtudes opostas
1. Soberba.................................................Humildade
2. Avareza..............................................Liberalidade
3. Luxúria...................................................Castidade
4. Ira............................................................Paciência
5. Gula....................................................Temperança
6. Inveja.......................................................Caridade
7. Preguiça.................................................Diligência

Os cinco efeitos do orgulho

1. Vanglória: a. Jactância b. Dissimulação/ Duplicidade 
2. Ambição 
3. Desprezo dos outros 
4. Ira/ Vingança/ Ressentimento 
5. Teimosia/ Obstinação.


Nove maneiras de ser cúmplice do pecado de outrem

a. Alguma vez fiz deliberadamente com que outros pecassem?
b. Alguma vez cooperei nos pecados de outrem:

1. Aconselhando? 2. Mandando? 3. Consentindo? 4. Provocando? 
5. Lisonjeando? 6. Ocultando? 7. Compartilhando? 8. Silenciando? 
9. Defendendo o mal feito?


Os quatro pecados que bradam aos Céus

1. Homicídio voluntário. 2. O pecado de sodomia ou lesbianismo. 
3. Opressão dos pobres. 4. Não pagar o salário justo a quem trabalha.


Os seis Mandamentos da Igreja
  1. Ouvi Missa nos Domingos e Festas de guarda?
  2. Cumpri o jejum e a abstinência nos dias prescritos, e guardei o jejum eucarístico?
  3. Confessei-me pelo menos uma vez no ano?
  4. Recebi a Sagrada Eucaristia pelo menos uma vez por ano?
  5. Contribui, na medida do possível, para as despesas do culto?
  6. Observei as leis da Igreja sobre o Matrimónio, ou seja, quanto ao matrimónio sem a presença de um sacerdote, ou no caso de matrimónio com um parente próximo ou um não-Católico?

As cinco blasfêmias contra o Coração Imaculado de Maria
  1. Blasfemei contra a Imaculada Conceição?
  2. Blasfemei contra a Virgindade Perpétua de Nossa Senhora?
  3. Blasfemei contra a Maternidade Divina de Nossa Senhora? Deixei de reconhecer a Nossa Senhora como Mãe de todos os homens?
  4. Tentei pùblicamente semear nos corações das crianças indiferença ou desprezo, ou mesmo ódio, em relação à sua Mãe Imaculada?
  5. Ultrajei-A directamente nas Suas santas imagens?
Finalmente:
Recebi a Sagrada Comunhão em estado de pecado mortal? (Este é um sacrilégio muito grave).


O exame dos pecados veniais de Santo António Maria Claret

A alma deve evitar todos os pecados veniais, especialmente os que abrem caminho ao pecado grave. Ó minha alma, não chega desejar firmemente antes sofrer a morte do que cometer um pecado grave. É necessário tem uma resolução semelhante em relação ao pecado venial. Quem não encontrar em si esta vontade, não pode sentir-se seguro. Não há nada que nos possa dar uma tal certeza de salvação eterna do que uma preocupação constante em evitar o pecado venial, por insignificante que seja, e um zelo definido e geral, que alcance todas as práticas da vida espiritual — zelo na oração e nas relações com Deus; zelo na mortificação e na negação dos apetites; zelo em obedecer e em renunciar à vontade própria; zelo no amor de Deus e do próximo. Para alcançar este zelo e conservá-lo, devemos querer firmement evitar sempre os pecados veniais, especialmente os seguintes:
  1. O pecado de dar entrada no coração de qualquer suspeita não razoável ou de opinião injusta a respeito do próximo.
  2. O pecado de iniciar uma conversa sobre os defeitos de outrem, ou de faltar à caridade de qualquer outra maneira, mesmo levemente.
  3. O pecado de omitir, por preguiça, as nossas práticas espirituais, ou de as cumprir com negligência voluntária.
  4. O pecado de manter um afecto desregrado por alguém.
  5. O pecado de ter demasiada estima por si próprio, ou de mostrar satisfação vã por coisas que nos dizem respeito.
  6. O pecado de receber os Santos Sacramentos de forma descuidada, com distracções e outras irreverências, e sem preparação séria.
  7. Impaciência, ressentimento, recusa em aceitar desapontamentos como vindo da Mão de Deus; porque isto coloca obstáculos no caminho dos decretos e disposições da Divina Providência quanto a nós.
  8. O pecado de nos proporcionarmos uma ocasião que possa, mesmo remotamente, manchar uma situação imaculada de santa pureza.
  9. O pecado de esconder propositadamente as nossas más inclinações, fraquezas e mortificações de quem devia saber delas, querendo seguir o caminho da virtude de acordo com os caprichos individuais e não segundo a direcção da obediência.
Nota: Fala-se aqui de situações em que encontraremos aconselhamento digno se o procurarmos, mas nós, apesar disso, preferimos seguir as nossas próprias luzes, embora frouxas.

Oração para uma boa confissão:
        Meu Deus, por causa dos meus pecados crucifiquei de novo o Vosso Divino Filho e escarneci dEle. Por isto sou merecedor da Vossa cólera e expus-me ao fogo do Inferno. E como fui ingrato para conVosco, meu Pai do Céu, que me criastes do nada, me redimistes pelo preciosíssimo sangue do Vosso Filho e me santificastes pelos Vossos santos Sacramentos e pelo Espírito Santo! Mas Vós poupastes-me pela Vossa misericórdia, para que eu pudesse fazer esta confissão. Recebei-me, pois, como Vosso filho pródigo e dai-me a graça de uma boa confissão, para que possa recomeçar a amar-Vos de todo o meu coração e de toda a minha alma, e para que possa, a partir de agora, cumprir os Vossos Mandamentos e sofrer com paciência os castigos temporais que possam cair sobre mim. Espero, pela Vossa bondade e poder, obter a vida eterna no Paraíso. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor. Amen.

Nota final
        Lembre-se de confessar os seus pecados com arrependimento sobrenatural, tendo uma resolução firme de não tornar a pecar e de evitar situações que levem ao pecado. Peça ao seu confessor que o ajude a superar alguma dificuldade que tenha em fazer uma boa confissão. Cumpra prontamente a sua penitência.

Ato de Contrição
        Meu Deus, porque sois infinitamente bom e Vos amo de todo o meu coração, pesa-me de Vos ter ofendido, e com o auxílio da Vossa divina graça, proponho firmemente emendar-me e nunca mais Vos tornar a ofender. Peço e espero o perdão das minhas culpas pela Vossa infinita misericórdia. Amen.


Fonte: Fatima